O deputado federal Neri Geller (PP) declarou nesta segunda-feira (06.11) que mantém o foco no trabalho e o projeto para disputar a única vaga ao Senado nas eleições de 2022.
Sobre a possibilidade de ser candidato à vice na chapa de Mauro Mendes, que deve ir à reeleição, Geller foi taxativo: “Todos sabem da minha parceria com o governador e o trabalho de resultados que conseguimos executar nesses anos, mas, o próprio Mauro sabe do meu projeto ao Senado e já declarou inclusive simpatia à isso”, disse.
Ainda sobre possíveis conjecturas para a majoritária do ano que vem, o Progressista ressaltou que não vê qualquer dificuldade em manter diálogo com o PL, do senador Wellington Fagundes.
“Política é a arte do diálogo. Estive semana passada inclusive em agenda com o ex-governador Blairo Maggi e nosso grupo está focado na consolidação desse projeto, mas, até lá, vamos conversar com todos que estiverem envolvidos já que a boa política se faz no coletivo”, disse Geller.
Presidente estadual do PP, Neri é um dos parlamentares mais bem articulados no Congresso Nacional. Já foi ministro de Agricultura, secretário de Política Agrícola do Mapa, líder da bancada por 2 anos consecutivos e atualmente é vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA).
Base do centrão, o partido Progressista tem garantido apoio e sustentação na aprovação de pautas importantes do Governo Bolsonaro.
Nessa linha, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, durante agenda em Mato Grosso, destacou a atuação de Geller em favor de temas de interesse do Governo e citou o PL 3729/2004, que trata do licenciamento ambiental, e está em tramitação nas Comissões de Meio Ambiente e de Agricultura e Reforma Agrária do Senado.
“Precisamos reconhecer a importância desse PL para o desenvolvimento econômico e social do Brasil e o trabalho exemplar que o deputado fez até aqui”, comentou Pacheco.
Em Mato Grosso, Geller tem demonstrado força e articulação tanto na base, com apoio de aproximadamente 100 prefeitos, como no fechamento declarado de partidos como MDB e PSD no projeto ao Senado.