A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), vem realizando acompanhamento do Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais. Durante três dias (28 a 30.09) técnicos da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar (Seaf) e da Empaer – estiveram em Confresa e Porto Alegre do Norte vistoriando a execução do programa do Governo Federal junto a produtores rurais assentados e comunidade indígena.
Foram visitadas 20 famílias que tiveram assistência técnica e aporte financeiro de R$ 2,4 mil e a execução dos projetos de criação de aves de corte, horta comercial e artesanato. Entre elas, oito famílias que vivem na aldeia indígena Urubu Branco, em Confresa.
O casal Maria Ceris Alves Costa e Natalino Francisco Costa, do Projeto de Assentamento Piracicaba de Porto Alegre do Norte, é um exemplo. Receberam as duas parcelas e aplicaram o recurso na horta, compraram insumos, material para irrigação, embalagens e melhoram a estrutura do galinheiro e ainda adquiriram os pintinhos e a ração.
“Ver como o casal aplicou o dinheiro é uma satisfação. Em 50 hectares de área está produzindo maxixe, jiló e quiabo. Hoje, eles são fornecedores de mercados e feirantes da região. Um belo exemplo do que com pouco se faz muito”, destacou Kássumo Ferreira Araújo Alves, técnico extensionista da Empaer.
Outro exemplo é da dona Rosa de Castro Nunes, moradora do Projeto de Assentamento Fartura, em Confresa. Segundo o técnico em agropecuária Elmídio Alves dos Santos, a produtora rural montou um galinheiro exemplo.
“Dona Rosa recebeu as duas parcelas do benefício e investiu na estrutura e adquiriu os pintinhos e a ração. As aves ainda não estão prontas para o abate, mas o objetivo do projeto é a subsistência e a comercialização. Todas as orientações técnicas foram seguidas”.
Brinco produzidos na aldeia indígena Urubu Branco, em Confresa. Foto: Empaer
Referente à comunidade indígena Urubu Branco, o agrônomo da Empaer, Adaídes Aires da Rocha destacou que as oito famílias visitadas aplicaram de forma correta o recurso conforme os projetos, cinco delas com criação de aves de corte e três com artesanato – confecção de brincos, pulseiras e correntes.
“Todos estão tendo 100% de retorno. Com 120 dias, as aves estão prontas para serem abatidas, vendidas ou consumidas. A mortalidade chegou a 2%. Cada frango caipira melhorado está sendo vendido a R$ 40. Uma ótima renda”.
Também participaram da vistoria o coordenador de Apoio às Organizações da Seaf, Jean Venícius Moraes, a diretora de Assistência Técnica, Extensão Rural, Pesquisa e Fomento, Denise Maria Ávila Gutterres, e o coordenador da Regional de São Felix do Araguaia, Marcondes Monção de França.
Todos os quesitos do projeto são vistoriados. Foto: Empaer