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Operação Volantes cumpre ordens judiciais contra criminosos que assaltaram cooperativas de crédito em MT

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Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT

A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou nesta sexta-feira (01.10) a Operação Volantes para cumprimento de ordens judiciais cujos alvos são criminosos investigados pelo assalto a duas cooperativas de crédito em Nova Bandeirantes, região norte de Mato Grosso, ocorrido em junho deste ano.

Foram decretadas 12 ordens judiciais pelo juízo da Comarca de Nova Monte Verde, sendo nove de prisões, duas buscas e apreensões e uma medida cautelar de monitoramento eletrônico (tornozeleira).

A investigação conduzida pela GCCO e presidida pelo delegado Vitor Hugo Bruzulato Teixeira para apurar o assalto às cooperativas de crédito identificou 22 pessoas envolvidas no crime. Destas, nove morreram em confronto policial e 13 foram indiciadas.

As diligências investigativas contaram com a colaboração da Regional de Alta Floresta, por meio das Delegacias de Nova Bandeirantes e de Nova Monte Verde, e Gerência de Operações Especiais (GOE).

Ás 9h30 desta sexta-feira, a Polícia Civil concede coletiva de imprensa para falar da Operação Volantes, no auditório da Diretoria Geral (Avenida Cel. escolástico, 346 – Bairro Bandeirantes, Cuiabá).

Assalto

Um bando fortemente armado, dividido em dois grupos, invadiu as agências bancárias na manhã de 4 de junho deste ano, rendendo diversas vítimas que foram colocadas como escudos humanos na frente dos prédios e fazendo com que as forças policiais não pudessem se aproximar do local. Enquanto isso, outros integrantes do bando entraram nas agências e acessaram os cofres.

Durante o assalto, os criminosos efetuaram diversos disparos, duas vítimas foram atingidas, mas sobreviveram.

Na fuga, o bando roubou veículos, além de uma arma de fogo e um colete balístico do vigilante de uma das agências. Na saída da cidade, atearam fogo em veículos para impedir que os policiais saíssem em perseguição. Eles estavam encapuzados e usando roupas camufladas para impedir o reconhecimento.

Buscas e apreensões

Momento após a execução do crime, forças policiais do Estado, incluindo grupos especializados das Polícias Militar e Civil, com apoio do Centro Integrado de Operações Aéreas (Cioaper) da Secretaria de Segurança Pública, se uniram nas buscas pelos criminosos, que se esconderam em áreas de mata fechada na região de Nova Bandeirantes.

Durante mais de 58 dias em campo na busca pelos criminosos, policiais militares e civis chegaram a integrantes do bando que participaram diretamente do assalto. Nove deles morreram em confronto com policiais do Batalhão de Operações Especiais (Bope) e Força Tática, entre os dias 10 e 28 de junho, em Nova Bandeirantes.

Outros cinco foram presos pela equipe da Delegacia de Nova Monte Verde e pela PM em Nova Bandeirantes.

Apreensões

As buscas das forças policiais pelo bando de assaltantes resultou em 12 armas de fogo apreendidas (3 fuzis, 3 espingardas, 3 pistolas e 3 revólveres). Outros R$ 20 mil em joias foram apreendidos, além de 13 veículos utilizados pelos criminosos em diversas etapas do roubo, desde o planejamento, a execução do assalto e a fuga.

Também foram recuperados R$ 573 mil do valor levado das cooperativas Sicredi e Sicoob.

Volantes

O nome da operação faz referências às forças especiais criadas pelo governo no Nordeste brasileiro em resposta ao crescimento e influência do cangaço. Trazendo para a atualidade, a palavra volante traz consigo a ideia de força policial utilizada para a investigação e esclarecimento da prática criminosa utilizada na modalidade ‘novo cangaço’.

Fonte: PJC MT

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