Os oito corpos d’agua de três municípios da região Médio Teles Pires que tiveram seus índices de balneabilidade analisados pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) foram considerados próprios para banho. A análise foi realizada durante cinco semanas, entre os meses de julho e agosto de 2021 em Guarantã do Norte, Colíder e Peixoto de Azevedo. Nos três municípios as amostras foram coletadas pelas prefeituras e enviadas à Sema.
Em Guarantã do Norte, foram realizadas coletas em três balneários: Stregue, Cláudio e Cachoeirinha e todos foram categorizados como próprios para banho, de acordo com os requisitos estipulados pela legislação (Resolução N° 274/2000 do CONAMA).
Em Colíder, o Rancho Baixadão e o balneário Cachoeira da Família, localizado no Sítio Nossa Senhora Aparecida, também foram consideradas próprias para banho, com excelentes níveis de balneabilidade.
O Balneário Rancho Alegre, a Cachoeirinha da 11 e o Bar e Lanchonete Beira Rio, de Peixoto de Azevedo, também fizeram parte da campanha e tiveram bons indicadores da qualidade da água, sendo seguros para banho.
As águas são consideradas próprias quando em 80% ou mais de um conjunto de amostras obtidas em cada uma das cinco coletas realizadas, no mesmo local, houver no máximo 800 NMP (Número Mais Provável) de Escherichia coli por 100 mililitros.
Parcerias
A Sema fez uma parceria com o Comitê de Bacia Hidrográfica (CBH) Médio Teles Pires, secretarias municipais de meio ambiente de Guarantã do Norte, Colíder e Peixoto de Azevedo e Diretoria de Unidade Desconcentrada de Guarantã do Norte para viabilizar a realização da Campanha de Balneabilidade 2021 das praias destes municípios.
“A união de esforços entre comitê de Bacia, prefeituras e Sema trouxe segurança para a população que utiliza dos recursos hídricos para a recreação de contato primário”, pontua o coordenador de Monitoramento da Qualidade Ambiental, Sérgio Figueiredo.
A parceria, tanto com as regionais da Sema como com os Comitês de Bacias Hidrográficas e secretarias municipais de meio ambiente é essencial para viabilizar a realização das amostragens, abranger mais locais de recreação e dar continuidade a este importante trabalho para a população durante a pandemia.
A análise
A coleta da balneabilidade tem a sua metodologia descrita na Resolução nº 274/2000 do Conselho Nacional do Meio Ambiente. Ela consiste na realização de amostragens durante 5 semanas consecutivas. São coletadas amostras de água em locais utilizados por banhistas para recreação de contato primário (balneabilidade), no trecho onde é possível atingir a isóbata de 1 m.
É coletada amostra para análise microbiológica e medido o pH. As amostras são acondicionadas em caixas térmicas e enviadas para análise no Laboratório da Sema, em Cuiabá, onde são processadas. Esse processo vai se repetir uma vez por semana, durante 5 semanas.
Ao final, técnicos da Sema emitem um boletim informando se a praia está PRÓPRIA (excelente, muito boa ou satisfatória) ou IMPRÓPRIA para banho.
*Supervisão de texto de Renata Prata