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EM RONDONÓPOLIS


UVZ realiza ação de controle do barbeiro em residências do Santa Cruz

O barbeiro identificado pela moradora do Santa Cruz não estava infectado pelo transmissor da doença de chagas

| Por Redação

Após uma moradora do Santa Cruz encontrar em sua casa um inseto semelhante a um barbeiro, propagador da doença de Chagas,  a Unidade de Vigilância em Zoonoses (UVZ) realizou, nesta quarta-feira (22), uma ação de controle químico no local e em outras residências das imediações.

“Fizemos esta ação de combate a proliferação do barbeiro e à prevenção à doença de chagas, pois foi identificado por uma moradora  um  besouro que a análise dos nossos técnicos apontou se tratar de barbeiro”, explicou o gerente da UVZ, Wagner Santos.

Ele ressaltou que o  barbeiro identificado pela moradora do Santa Cruz não estava infectado pelo transmissor da doença de chagas, o Trypanosoma cruzi. “Mesmo assim,  o procedimento padrão é realizar ação de  dedetização (bloqueio químico) no local e nas imediações”, observou.

Wagner disse ainda  que a UVZ vem realizando ações de controle químico e de orientações em todo o município, que ainda apresenta incidência do barbeiro.  Somente este  ano, ele conta que, embora seja mais frequentes na zona rural, já foram notificados oitos casos deste inseto em residências da cidade.  Nenhum deles estava infectado pelo transmissor da doença de chagas.

“O objetivo destas ações é reduzir a infestação deste inseto transmissor da doença de chagas”, ressaltou Wagner, acrescentando que se algum morador encontrar o barbeiro em sua casa, deve recolher e acionar a UVZ. Mas é importante não pegar com a mão diretamente,  protegendo-se com um saco de plástico ou uma luva, por exemplo.

“Recomendamos as pessoas que, se encontrarem algum inseto com as características de um barbeiro que não matem ou esmaguem, mas que coloquem dentro de um recipiente e traga  que o mesmo seja examinado pelos nossos técnicos da UVZ”, orientou Wagner.

De acordo com o gerente da UVZ de Rondonópolis, esta análise do inseto é necessária para descartar qualquer possibilidade de possíveis focos de chagas no município. “A análise é importante para saber se o inseto está infectado pelo parasita do gênero Trypanosoma (transmissor da doença de chagas)  ou não. Com isso, possamos fazer o monitoramento e o controle”, disse.

Assinalou ainda que, caso a análise da UVZ dê positivo, equipes de Agentes de Combate as Endemias se deslocam até a origem para descobrir possíveis focos e ambientes do barbeiro, fazendo, também nestes casos, o controle químico com borrifação.

FORMA DE TRANSMISSÃO

Quando o inseto pica uma área da pele do indivíduo, ele defeca ao lado da picada. Então, quando a pessoa coça a região afetada, parasitas presentes nas fezes do inseto entram na corrente sanguínea e transmitem a doença, se o inseto estiver contaminado.

Portanto, a “Doença de Chagas” é uma infecção provocada pelo protozoário Trypanosoma Cruzi, adquirida por meio do contato com as fezes do inseto barbeiro. Ela é também conhecida pelos nomes de: Mal de Chagas, Chaguismo ou Tripanossomíase Americana. As principais espécies de barbeiro que transmitem a Doença de Chagas no Brasil são: T. brasiliensis, Panstrongylus megistus, T. pseudomaculata e T.

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