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NO PARLAMENTO


Após ser judicializado, projeto que antecipa eleições na Câmara continua parado

Isso porque a Justiça determinou a suspensão da sua tramitação até que seja julgado o mérito da ação que questiona uma emenda apresentada

| Por Denilson Paredes

Depois de ter causado muito alvoroço e de acabar sendo levado para a Justiça, o polêmico Projeto de Resolução 1/2021, que propõe a antecipação da eleição da Mesa Diretora da Câmara, está parado. Isso porque a Justiça determinou a suspensão da sua tramitação até que seja julgado o mérito da ação que questiona uma emenda apresentada ao mesmo que fixava para o dia 27 de dezembro desse ano a eleição para a escolha da nova Mesa Diretora.

Segundo o vereador Roni Cardoso (PSD), vice-presidente do Legislativo rondonopolitano, a atual Mesa Diretora sustenta que a emenda cumpriu com o Regimento e foi adicionada ao projeto original, que previa apenas a antecipação da eleição, sem, no entanto, definir uma data para tanto. “O projeto está parado até que a Justiça decida sobre o mérito do projeto e da emenda. Eles vão jugar se a emenda faz parte do projeto ou não, ou se a eleição deve acontecer na data que o Regimento Interno define”, explicou.

Ele conta ainda que a direção da Câmara já respondeu questionamentos feitos pela Justiça e que agora o que resta é aguardar pela decisão judicial para reiniciar os debates a respeito do assunto.

Entenda melhor

O projeto que antecipava a eleição foi apresentado pelo vereador Gerson Luiz Moreira, o Investigador Gerson (MDB), que conseguiu o apoio de um total de 14 vereadores para o intento, mas ele recorreu à Justiça alegando que a emenda proposta pelo próprio Roni Cardoso estabelecendo uma data para a eleição teria um teor que contrariaria o projeto original.

Aí, mesmo com maioria dos votos da Casa de Leis, o grupo chamado na época de G14 não conseguiu antecipar as eleições, intento que não contou com o apoio do prefeito José Carlos do Pátio (SD), que se manifestou publicamente contra a eleição antecipada.

Enquanto se aguarda uma decisão judicial para retomar o assunto, o G14 vai se desfazendo, com seus líderes sendo cogitados para assumirem secretarias ou indicarem cargos importantes no Executivo.

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