Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT
Os autores de um homicídio praticado no mês passado, em uma conveniência em Várzea Grande, tiveram as prisões preventivas cumpridas pela Polícia Civil, após se apresentarem na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na Capital, na noite da última quarta-feira (04.08).
 |
O policial militar Roberto Rodrigues de Souza, 31 anos, foi morto depois de ser brutalmente espancado por duas pessoas na noite de 25 de julho, em uma conveniência na Rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande.
Ele foi socorrido pela Polícia Militar e encaminhado ao pronto-socorro da cidade, mas foi a óbito no início da madrugada de 26 de julho. Câmeras de segurança do estabelecimento registraram os suspeitos agredindo o policial e fugindo logo em seguida.
A DHPP deu início às investigações e com base nas informações colhidas e identificação dos autores do crime, o delegado Fausto José de Freitas representou à Justiça pela prisão preventiva dos suspeitos, que ficaram foragidos até esta quarta-feira, quando se apresentaram à delegacia especializada, acompanhados de advogados.
Buscas contínuas foram realizadas pelas equipes da DHPP e da Polícia Militar, desde a data do crime, para a localização dos dois investigados.
Após se apresentarem na sede da DHPP, os dois homens foram ouvidos em interrogatório e alegaram que não sabiam que a vítima era um policial militar e que fugiram da cena do crime por medo de represália.
De acordo com o delegado Olímpio da Cunha Fernandes, as oitivas servem para chegar à conclusão do inquérito, cujo homicídio foi praticado sem que a vítima pudesse se defender, com a inclusão também dos laudos periciais da Politec, que estão em finalização.
 |
“Em interrogatório, ambos falaram que foi um desentendimento de momento e não tinham conhecimento da profissão da vítima, assim como não tinham certeza de que a vítima havia morrido. E foragiram, mas não entraram em detalhes de como se deu a fuga. E como o cerco estava se fechando, optaram por se entregar”, explicou o delegado Olímpio.
Um dos investigados teve também um mandado em aberto cumprido, expedido pela Justiça por sentença condenatória em um processo que responde por roubo majorado.
