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EM RONDONÓPOLIS


Depois de abandonar Sessão, grupo propõe extraordinária para votar projetos

O grupo de 14 vereadores das mais diferentes matizes políticas e ideológicas querem antecipar a eleição em quase um ano e meio

| Por Denilson Paredes

Depois de deixarem a Sessão Ordinária da Câmara de Rondonópolis ontem (21), sem apreciar ou debater nenhum dos projetos presentes na Casa de Leis, o grupo formado por 14 vereadores que se uniram para antecipar a eleição e escolher a nova Mesa Diretora do Legislativo para o biênio 2023/2024, voltou atrás e propôs a realização de uma nova sessão para apreciar os tais projetos.

O grupo de 14 vereadores das mais diferentes matizes políticas e ideológicas querem antecipar a eleição em quase um ano e meio, o que é legal e precisa apenas ser votado e aprovado pelos próprios vereadores, mas tentaram impor uma adoção de Regime de Urgência para a votação do projeto, o que é função privativa do presidente do Parlamento, que não razão para justificar a urgência do mesmo.

Em resposta, os vereadores deixaram o Plenário, forçando o encerramento da Sessão por falta de quórum para votar os projetos.

Ainda ontem, eles divulgaram uma enxuta nota pública se prontificando a participarem de uma Sessão Extraordinária para votar os projetos que deixaram de votar no momento correto. Até o momento, essa nova sessão não tinha sido confirmada.

O grupo dos 14

Liderada pelo vereador Junior Mendonça (PT), o grupo é bastante heterogêneo e une políticos de extrema direita, neoesquerdistas, como Mendonça, e outros mais ligados ao campo democrático e popular, mas todos com o objetivo comum de tomar o quanto antes o poder no Legislativo.

Além de questões eleitorais, já que muitos destes estão de olho em se promover para ganhar visibilidade e musculatura para disputar a eleição de 2022, há também o fato de que o presidente da Câmara é o terceiro numa linha sucessória e, no caso do impedimento ou afastamento do prefeito e do vice, quem assume o cargo de prefeito será o presidente da Câmara.

Interessante notar que o grupo conta com a adesão de parte da bancada do próprio prefeito José Carlos do Pátio (SD), como o seu líder no Parlamento, Reginaldo Santos, mas nem o próprio partido de ambos é unânime em seguir com o grupo, como o novato Jonas Rodrigues, o Dr. Jonas, que não aderiu ao intento.

O mesmo acontece com a bancada do MDB, que literalmente rachou ao meio, com os vereadores Investigador Gerson e Adonias Fernandes do lado do grupo dos 14, enquanto Cláudio da Farmácia se mantem neutro.

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