Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (7/6), a Organização Mundial da Saúde (OMS) explicou que não tem o poder de persuadir nenhum país membro na tomada de decisões que influenciam a saúde pública. “Trabalhamos com a cooperação e consenso desde nossa fundação, e podemos auxiliar com a análise de riscos potenciais”, lembrou Michael Ryan, diretor de operações da entidade.
Perguntado sobre a realização da Copa América e dos riscos em relação à pandemia de Covid-19, ele lembrou que a OMS não está em posição de dizer aos países o que fazer, mas que recomenda que o Brasil seja “extremamente cuidadoso” no que classifica como gestão de riscos. Segundo ele, sempre existe a possibilidade de transmissão e aumento de casos com a realização de grandes eventos, e, portanto, todos os envolvidos na organização devem considerar os riscos.
Na semana passada, a OMS já havia declarado não ter sido consultada pelo governo brasileiro sobre a realização da Copa América no país.