Após a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) confirmar, nessa segunda-feira (31) que a Copa América será realizada no Brasil neste ano, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), e o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), emitiram notas divergindo a opinião sobre a decisão de Cuiabá sediar os jogos durante a pandemia.
Após reunião emergencial na segunda-feira, a Conmebol decidiu por transferir para o Brasil a realização do torneio, que seria inicialmente na Colômbia e na Argentina. A Argentina deixou de ser sede da Copa América devido à piora da pandemia de Covid-19 no país.
A Conmebol havia anunciado no domingo que outros países tinham mostrado interesse em abrigar a competição de seleções sul-americanas, como o Chile e a Venezuela.
O governador Mauro Mendes entrou em contato com a direção da CBF, que informou que a Arena Pantanal está sendo analisada, uma vez que no jogo entre Cuiabá e Juventude, no último final de semana, o estádio foi muito bem avaliado.
“O gestor estadual questionou a presença de público durante os jogos, ao que a CBF garantiu que as partidas não contarão com público e todas as medidas de biossegurança serão cumpridas. Também não haverá nenhum custo para o estado”, informou o governo por meio de nota.
Dessa forma, o governo acredita ser possível a realização dos jogos da Copa América na capital.
“Será uma oportunidade para projetar o estado de Mato Grosso para fora do país”, diz outro trecho da nota.
Já o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), afirma que vê com muita preocupação a realização da Copa América de Futebol nesse momento em que novas variantes do vírus surgem constantemente.
“Lutamos diariamente para conter o risco de proliferação e infecção do vírus em Cuiabá, nossos profissionais da saúde e da fiscalização trabalham 24h por dia para manter a população o mais segura possível, mas precisamos manter a guarda levantada. Estamos na iminência de uma terceira onda da Covid-19 e não podemos nos descuidar agora. Nosso foco deve ser no avanço da vacinação e no tratamento aos infectados”, afirma Pinheiro.