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Homem é solto após 33 anos de prisão por assassinato que não cometeu

| Por Metrópoles

Gilbert Lee Poole foi preso há 33 anos, condenado por ter cometido um assassinato nos Estados Unidos. Investigações, no entanto, apontaram que ele não tinha nenhuma relação com o ocorrido.

Em 1988, Robert Mejia, de 35 anos, foi morto a facadas na cidade de Pontiac, em Michigan (EUA). Já Poole, que tinha 22 anos na época, foi acusado de matar Mejia. Marcas de dentes encontradas no corpo da vítima foram usadas como prova da autoria.

O escritório da procuradoria-geral de Michigan revisou o caso e disse que a comparação de marcas de mordida não tinha base científica, e o testemunho de um suposto especialista foi contestado.

A advogada de Poole, Marla Mitchell-Cichon, afirmou à emissora FOX2 que “tudo estava errado nesse caso”.

Novos testes de DNA, que não foram disponibilizados quando Poole foi preso, apontaram novas evidências de que uma outra pessoa brigou com Mejia e o matou.

“Se pedimos para as Cortes anularem uma sentença e inocentar uma pessoa, então temos 100% de certeza que a pessoa é a inocente. E no caso do senhor Poole, isso é a verdade”, disse a procuradora-geral de Michigan, Dana Nessel.

Já Poole mostrou-se emocionado com a libertação: “Agora, preciso descobrir como navegar num mundo que não vejo há 33 anos”.

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