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Secretário afirma que MT já está no início da terceira onda e que efeitos devem ser sentidos até julho

| Por Olhar Direto
Rogério Florentino / Olhar Direto

O secretário estadual de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo, afirmou que Mato Grosso já está no início da terceira onda da Covid-19 e que os efeitos devem começar a ser sentidos nos hospitais até julho deste ano. A flexibilização quase que total do comércio e o feriado de Dia das Mães são apontados como alguns dos motivos da previsão. “Já temos cidades no interior que os números saltaram (…) A população está agindo como se a pandemia tivesse acabado e ainda não vencemos esta guerra”.

“Eu acho que nós já estamos nela (3ª onda). Muito provavelmente sim. Porque uma onda é quando você tem um declínio substância e aí começa a crescer novamente. Temos novas variantes circulando também (oito já foram identificadas no Estado). Em alguns municípios, já sentimentos o crescimento substancial e temos que administrar isso daqui para frente”, explicou o secretário em entrevista à Rádio Capital FM.

Gilberto ainda pontuou que é difícil prever quando será o próximo pico, mas crê que, com a flexibilização quase total do comércio e os feriados que continuam a reunir grupos grandes de pessoas, ele não deve demorar a chegar.

“Em que pese a ocupação dos leitos de UTI esteja em 77%, os efeitos deste crescimento, do que se começa a apresentar, vamos perceber na hospitalização daqui a 15 ou 20 dias. É um acompanhamento diário. Precisamos estar preparados caso, efetivamente, a terceira onda venha com uma densidade muito grande de número pessoas infectadas”.

“A população está se comportando como se a pandemia tivesse acabado, é importante que todos entendam que nossa atitude controla o avanço. Não vencemos esta batalha ainda”, critica o secretário. Ele ainda comenta que o governo de Mauro Mendes (DEM) não parou um minuto de trabalhar pela abertura de leitos.

“Não paramos um minuto de trabalhar na abertura de novos leitos de UTI. São mais de 600 exclusivos para a Covid-19. Porém, todos acompanham a dificuldade que é fazer isto. Um conjunto de dez leitos, demanda 60 profissionais para atuar. Caso tenhamos uma onda muito grave, isso pode ser insuficiente. Na segunda onda, tivemos cerca de 200 pessoas aguardando por UTI. O grande problema desta doença é que ela agrava com uma rapidez muito grande. Às vezes, quando o paciente consegue uma vaga, já é tarde”, finalizou.

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