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Operação que apura lavagem de dinheiro e fraude à licitação no transporte intermunicipal de MT entra na terceira fase

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Com informações do MP-MT

A terceira fase da Operação Rota Final foi deflagrada nesta sexta-feira (14) pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso, por meio do Núcleo de Ações de Competência Originária (Naco) e Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), que apura crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e fraude à licitação do setor de Transporte Coletivo Rodoviário Intermunicipal de Passageiros de Mato Grosso (STCRIP-MT), promovida pela Secretaria de Infraestrutura do Estado de Mato Grosso e  Agência Estadual de Regulação dos Serviços Públicos Delegados (Ager-MT).  

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão nas residências de um deputado estadual, um suplente de deputado estadual e de uma assessora parlamentar, suspeitos de envolvimento no esquema.

Os policiais que integram o Naco e Gaeco também devem cumprir ordem de prisão preventiva contra um empresário que seria o líder da organização criminosa e, também, impor o uso de tornozeleira eletrônica no representante do Sindicato dos Empresários do Setor de Transporte Intermunicipal de Passageiros (Setromat), que, por sua vez, está proibido de se ausentar de Mato Grosso, frequentar alguns órgãos públicos e manter contato com outros investigados.   

Está sendo cumprida, ainda, ordem de sequestro judicial de bens dos investigados até o montante de R$ 86 milhões de reais, abrangendo vários imóveis, duas aeronaves, veículos de luxo, bloqueio de contas bancárias e outros bens necessários ao ressarcimento do prejuízo acarretado pela prática dos crimes. 

A investigação, iniciada na Polícia Civil do Estado de Mato Grosso em 2018, quando foi deflagrada a primeira fase da Operação Rota Final. Em meados de 2019, foi encaminhada, com autorização do Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso, ao Gaeco, onde foi concluída pelas autoridades policiais do Grupo Especializado, com supervisão do Naco Criminal.

A segunda fase da operação foi deflagrada em dezembro de 2020.

O inquérito policial possui 47 volumes de elementos de informações. Mais de 20 pessoas são investigadas, dentre eles alguns empresários e dois parlamentares estaduais.  

A decisão do TJ-MT proibiu a divulgação de conteúdos da investigação, bem como dos resultados da operação. 

O Gaeco é integrado por membros do Ministério Público, delegados, investigadores e escrivães da Polícia Civil de Mato Grosso e policiais militares. O Naco Criminal tem um Grupo Operacional Permanente composto também por policiais civis.

Fonte: PJC MT

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