Ludmilla declarou que fama e dinheiro não impedem que ela sofra episódios de racismo e homofobia. A cantora, inclusive, lembrou de “falsos amigos” que ameaçavam expor sua sexualidade antes dela estar pronta para “sair do armário”.
“Entre outras coisas, disse que eu tinha cabelo de bombril”, relatou Ludmilla sobre um episódio em sua vida, que completou. “A fama e o poder não me livraram do racismo “.
Em julho de 2019, Ludmilla assumiu seu namoro com a dançarina Brunna Gonçalves . Antes disso, ela conta que “falsos amigos” ameaçavam expor sua sexualidade. “Diziam que iam para os sites de fofoca revelar que eu gostava de pegar mulher”. Após muitas ameaças, ela mesma resolveu contar.
Ao falar da importância da representatividade no funk, Ludmilla define como “essencial” e aproveita para lembrar do elemento neste universo. “homossexualidade no funk é vista de uma maneira caricata. Num baile da periferia do Rio existia até o Bonde Cor de Rosa, onde os dançarinos faziam coreografias com trejeitos homossexuais. Mas eles jamais negavam a sua masculinidade ou admitiam qualquer tipo de penetração”.