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Ministro da Defesa voltará à Câmara para explicar ocupação de leitos de UTI em hospitais militares

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Gustavo Sales/Câmara dos Deputados
General Walter Braga Netto usa terno e está em pé falando ao microfone
Braga Netto esteve na Câmara na semana passada

A Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados ouve nesta quarta-feira (12) o ministro da Defesa, general Walter Braga Netto, sobre vagas de UTI ociosas nos hospitais das Forças Armadas.

O ministro foi convocado pelo colegiado no último dia 28, o que torna sua vinda à comissão obrigatória. O não comparecimento caracteriza crime de responsabilidade.

O requerimento de convocação do ministro (REQ 21/21) foi apresentado pelo deputado Kim Kataguiri (DEM-SP) e subscrito pelos deputados Elias Vaz (PSB-GO), Orlando Silva (PCdoB-SP), Leo de Brito (PT-AC), Jorge Solla (PT-BA), Marcel van Hattem (Novo-RS), Padre João (PT-MG), Vanderlei Macris (PSDB-SP) e Tiago Mitraud (Novo-MG).

“Conforme narrado pela imprensa, os hospitais de uso exclusivo das Forças Armadas estão com leitos de UTI com capacidade ociosa”, afirma Kataguiri no requerimento, acrescentando que o maior problema da atual pandemia, além da vacinação, é justamente conseguir um leito de UTI.

“A falta de leitos de UTI pode gerar o temido colapso no sistema de saúde, pondo milhares de vidas em risco. Nesse contexto, é inadmissível que as Forças Armadas tenham, em seus hospitais, leitos ociosos, enquanto pessoas morrem nos demais hospitais por falta de leito”, criticou Kataguiri.

A audiência será realizada no plenário 11, a partir das 9 horas.

Na semana passada, em audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, o ministro disse que, desde o início da pandemia, as Forças Armadas estiveram “na primeira linha de combate” à Covid-19, oferecendo apoio de saúde e logística. Entre as ações desenvolvidas pelos militares, Braga Netto citou o transporte de vacinas e materiais, incluindo 7,5 mil cilindros de oxigênio, o fornecimento e manutenção de respiradores e a atuação na vacinação de quase 200 mil indígenas.

Da Redação – ND

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