Mesmo com as medidas restritivas de isolamento social ainda vigorando por meio de decreto estadual, que foi flexibilizado, mas ainda mantém a tendência de evitar aglomerações, milhares de bolsonaristas saíram às ruas em diversas cidades de Mato Grosso para defender as pautas do atual presidente da República, neste sábado (1).
Em Cuiabá, por exemplo, uma carreata tomou várias ruas centrais, passou pelo Centro Político Administrativo – CPA e algumas regiões de bairros. Segundo estimativas da Polícia Militar, que acompanhou o ato, mais de 400 veículos participaram do manifesto.
Em Rondonópolis, maior cidade do interior, a mobilização foi ainda maior. Segundo os organizadores do ato, foram mais de 500 carros nas ruas, que percorreram o quadrilátero central da cidade e alguns bairros que o rodeiam. O chamado “Movimento Conservador”, foi um dos organizadores.
Mais municípios do interior também tiveram movimentação, entre eles Sorriso, Sinop, que tem uma base bolsonaristas muito forte, além de Campo Novo do Parecis, Tangará da Serra, Lucas do Rio Verde e diversas outras cidades. Ainda pela manhã, em Nova Xavantina-MT, apoiadores do presidente já davam um prenúncio do que vinha pela frente.
Pelo Brasil todo não foi diferente, aliás, foi proporcionalmente até mais relevante. Em Copacabana, no Rio de Janeiro, e na Avenida Paulista, tradicionais pontos de encontros de manifestantes, as ruas lotaram de pessoas vestidas de verde e amarelo, o mesmo ocorreu em Belo Horizonte, Florianópolis, Salvador e Brasília, onde o filho do presidente, o deputado federal, Eduardo Bolsonaro (PSL), pelo chão, e o próprio mandatário nacional, Jair Bolsonaro, de helicóptero, cumprimentaram a multidão.
Entre as pautas estava o “voto impresso”, que seria um papel de conferência a ser imprimido logo após o voto na urna eletrônica, bem como críticas ao Supremo Tribunal Federal – STF, que para muitos “persegue” o atual presidente e seus aliados, manifestos ainda foram vistos contra parte do Congresso Nacional, sobretudo os responsáveis pela instalação da CPI COVID, que investigará possíveis atos de omissão de Bolsonaro em meio a pandemia.