Um manifesto que defende o “tratamento precoce” da covid-19 no Brasil ganhou o apoio de 56 médicos de Mato Grosso, nesta semana. O movimento “Médicos pela Vida” defende a utilização ivermectina e a hidroxicloroquina, medicamentos que já foram rejeitados pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) para os casos do novo coronavírus.
No manifesto, que tem a assinaturas de 4.715 médicos de todo o país, é defendido o uso “da correta combinação de medicações como a hidroxicloroquina, a ivermectina, a bromexina, a azitromicina, o zinco, a vitamina D, anticoagulantes entre outras, além dos corticoides que têm um momento certo para sua utilização nas fases inflamatórias da doença”.
O grupo defende o tratamento precoce, desde que com o consentimento do paciente. E que esse tipo de medicação tem o objetivo de “reduzir o número de pacientes que progridem para fases mais graves da doença, diminuindo o número de internações, reduzindo a sobrecarga do sistema hospitalar, prevenindo complicações pós-infecção e diminuindo o número de óbitos”.
Segundo o CFM, o conselho não recomenda e nem aprova o tratamento precoce com tais medicamentos. No entanto, em 2020 o CFM deu um parecer que dava autonomia aos médicos para prescreverem cloroquina e hidroxicloroquina para pacientes de covid-19, não como regra, mas na avaliação caso a caso.