Comerciantes das atividades tidas como “não essenciais” resolveram, por conta própria, reabrir suas portas no centro de Rondonópolis desde a última segunda-feira (12) e tiveram de fechar as portas nesta terça (13), após uma força-tarefa de fiscalização de equipes de fiscais municipais e policiais militares.
A revolta se instalou e vários empresários esbravejavam no meio da rua pela manhã. Vídeos e áudios circulam pelas redes sociais e a promessa é que um grupo considerável de atingidos vá até a porta da Prefeitura de Rondonópolis cobrar o gestor municipal, Zé Carlos do Pátio (SD).
Atualmente, o último decreto estadual mantem o funcionamento das atividades consideradas essenciais até as 20 horas, com toque de recolher no restante da noite e madrugada. A decisão mais recente do município retirou a “Lei Seca” local e deixou somente os termos definidos como o Governo do Estado para balizar a situação.
Com as 20 vagas de UTI COVID, recentemente instaladas no Hospital Regional, a cidade subiu para uma oferta de 60 leitos no SUS para tratamento intensivo na pandemia. Ontem (12), vereadores de Rondonópolis foram até Cuiabá em busca de reclassificar a cidade no risco “alto” e não no “muito alto”, permitindo que os “não essenciais” retornem suas atividades, bem como se flexibilize outros termos. A reposta, porém, ainda não veio.