Belo foi preso hoje (17) pela Dcod (Delegacia de Combate às Drogas), da Polícia Civil do Rio de Janeiro. O cantor é investigado pela realização de um show no Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, durante uma pandemia do novo coronavírus .
O evento, que aconteceu no interior da Escola Municipal do Parque União na última sexta-feira (12), não foi autorizado pela Secretaria Municipal de Saúde e nem pela Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro. Por isso, a polícia também investiga uma suposta invasão ao local.
Procurada por Splash , uma Sepol (Secretaria de Estado de Polícia Civil), informou que uma operação, chamada “É o que eu mereço”, prendeu preventivamente outras três pessoas além de Belo: Célio Caetano e Henrique Marques, sócios da produtora Série Gold, responsável pela organização do evento; e Jorge Luiz Moura Barbosa, o Alvarenga, apontado como chefe do tráfico no Parque União.
“Como se tal situação, por si só, não fosse absurda e suficiente para uma resposta do estado, foi verificado junto à Seeduc que o evento ocorrido sem qualquer autorização, configurando verdadeiro esbulho / invasão de um prédio público para a realização de um evento privado , contato ao interesse público e que serviu para propagar ainda mais uma doença viral “, disse o delegado Gustavo de Mello de Castro, titular da Dcod.
A delegacia também cumpriu cinco mandados de busca e apreensão e confiscou equipamentos e veículos.
Além das prisões, a Justiça decretou a suspensão das atividades da sociedade de bloqueio das contas bancárias dos investigados, até que se apure os prejuízos causados pela ação.
Festas clandestinas marcaram o Carnaval do Rio de Janeiro. Ontem, dia que o estado registrou o maior número de casos de covid-19 desde o início da pandemia – 8.385 -, uma capital fluminense teve mais uma noite de aglomerações, ruas cheias, festas lotadas e desrespeito às normas sanitárias da cidade. Endereços bem conhecidos dos cariocas voltaram a ser palco de irregularidades .
