
A Revista Piauí repercutiu um levantamento feito pela Organized Crime and Corruption Reporting Project (OCCRP), consórcio internacional de jornalismo investigativo, em que aponta o ex-senador e ex-governador, Blairo Maggi (PP), como um dos 358 brasileiros que possuem empresas em Luxemburgo, conhecido paraíso fiscal europeu.
Blairo é apontado pela reportagem como uma das figuras mais conhecidas entre os investidores, onde estão muitos banqueiros e doleiros, além de políticos. A reportagem ainda cita o megaempresário mato-grossense como um dos maiores produtores de soja do mundo. Por meio de sua assessoria, porém, o ex-senador explicou os negócios em Luxemburgo.
A referida empresa do grupo de Maggi no pequeno país europeu teria um capital final de € 29,2 milhões, algo em torno de R$ 190 milhões. Em nota enviada à imprensa, o grupo Amaggi, da família de Blairo, ressaltou que a Amaggi Luxembourg S.à.R.L. está em “plena conformidade com a legislação pertinente. Também estão regulares todas as declarações de quotas de participação na empresa por parte de seus acionistas às autoridades competentes no Brasil…
Sobre os investimentos em solo europeu, a AMaggi explica que “tais empresas, cada qual com atribuições em etapas distintas da cadeia produtiva do agronegócio, foram constituídas para internacionalizar as atividades da AMAGGI e promover a ampliação de suas operações, atuando em exportação/importação de commodities agrícolas, afretamento de navios, industrialização e originação de grãos, entre outras”

E ainda se dá ao “desfrute” de tecer críticas ao presidente Bolsonaro.