
Prestes a iniciar o terceiro mandato como vereador em Rondonópolis, Roni Magnani (SD) tem mais do que encaminhada sua eleição como presidente da Câmara.
Reconhecido pelos colegas por sua capacidade de transitar bem nos bastidores, Roni lidera um grupo onde estão 16 dos 21 eleitos.
Mais votado
Segundo mais votado em 2016, o parlamentar garantiu a maior votação da cidade no último dia 15 de novembro com 2.203 votos.
Uma das marcas do jovem político, advogado por formação, é a paciência para construir uma história sólida.
Paciente
Segundo um vereador ouvido pelo NMT, Magnani já poderia ter buscado o posto administrativo do parlamento ainda em 2014.
O prestígio conseguido de maneira rápida pelo vereador, porém, não foi maior do que seu respeito pela história do veterano Fulô.
O emedebista recebeu o apoio de Magnani e acabou conquistando o posto de presidente, fato repetido com Cláudio da Farmácia (MDB), que desde o início de 2019 é o responsável pela gestão do legislativo.
Comparado a Riva
A capacidade de articulação do novo presidente, aliás, já lhe rendeu o apelido de “Rivinha” entre os colegas de plenário.
A alusão remete ao ex-presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, José Riva, não por seu histórico de condutas questionáveis e relacionamento conturbado com dinheiro público, mas por sua notável capacidade de construir “pontes” e relacionamentos para promissoras alianças políticas.
Em busca do consenso
Os outros cinco parlamentares que, até o momento, não manifestaram apoio a Magnani seguem sendo buscados para compor, já que a ideia é ter um grupo único e evitar uma disputa.
O novato Paulo Schuh (DC), contudo, estaria fazendo questão em ter seu nome no páreo.
